A agulha estava no quadril do bebê de um ano
A agulha estava no quadril do bebê de um ano

Foto: Polícia Civil de Armazém

Um bebê de um ano ficou com uma agulha espetada no quadril após ser vacinado em Armazém, na última sexta-feira (13).

A mãe e a avó levaram o bebê para a vacinação na Unidade e a servidora que aplicou a vacina teria esquecido a agulha presa na perna do bebê. Um Boletim de Ocorrência (B.O.) foi registrado na Polícia Civil.

De acordo com o relato da mãe, o bebê ficou aos cuidados da avó. A criança estava chorando muito e a avó achou que a vacina pudesse estar dando reação. Ao trocar a fralda, observou a agulha espetada no quadril dele.

A avó puxou a agulha e a criança gritou de dor. Após, a família comunicou a Secretaria de Saúde sobre o caso.

O Secretário de Saúde do município, Vanclei da Silva, publicou uma nota oficial sobre o caso em suas redes sociais.

Confira:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Eu, Vanclei da Silva, Secretário Municipal de Saúde do Município de Armazém, venho a público prestar alguns esclarecimentos sobre o fato que ocorreu no último dia 13/08/2021, na sala de vacinação do Posto de Saúde, no Centro da cidade. Quando uma mãe, juntamente com a avó, alega que uma agulha teria ficado presa na perna de uma criança que foi vacinada.

Este fato veio a público através de uma reportagem veiculada de forma sensacionalista em um portal de notícias na Internet e circulado em grupos de WhatsApp. Na referida divulgação estou sendo acusado, levianamente, de ter mencionado que se tratava de algo “normal”, quando não é verdade. Jamais diria algo assim, pois é realmente algo irreal e mais que incomum.

Quero deixar claro que não tenho o costume de me manifestar desta forma em mídias sociais, mas diante da proporção que a notícia alcançou sinto-me no dever de prestar esclarecimentos à população. Visto que a situação gerou um processo administrativo (conforme ofício já vinculado em tais redes sociais) contra a servidora e uma investigação criteriosa está sendo feita, inclusive avaliando imagens do local.

Venho a público manifestar minha indignação diante de palavras que não foram ditas pela minha pessoa. Sou Técnico de Enfermagem há 22 anos, trabalhei tanto no Hospital Santo Antônio, quanto no Posto de Saúde onde fui responsável pela vacinação da população por alguns anos.

Nestes muitos anos de profissão nunca tive a informação de que algo do tipo que está sendo relatado tenha acontecido não somente comigo, mas como também com nenhum outro colega de profissão.

Dito isso: afirmo com total verdade e convicção que em nenhum momento da conversa que tive com os envolvidos do fato citei a palavra "normal" em minha fala.

Portanto deixo claro que tratei o acontecimento com toda a preocupação e respeito que trato todos os dias nos atendimentos que realizo frente desta Secretaria.

Me coloco à disposição para eventuais esclarecimentos.
Atenciosamente.
Vanclei da Silva