Clonagem whatsapp
Foto: Divulgação

A nova fraude preferida dos golpistas na região é feita através do aplicativo mais popular para celular no Brasil: o WhatsApp. No novo golpe, os estelionatários clonam o número de celular de um usuário e utilizam o aplicativo para pedir dinheiro à lista de contatos da pessoa.

Ou seja, os infratores se passam por alguém e se utilizam de uma desculpa como “estou tendo um problema com a minha conta no banco, você pode me ajudar? Preciso que transfira R$ 1.000 para a minha conta, amanhã mesmo te pago de volta”.

Mensagens como essa são repassadas a vários contatos que, desavisados, podem cair no golpe e realizar a transferência. Em fraudes como essa, não só o dono do número como as pessoas próximas podem ser vítimas de estelionato.

Tribunais de estados como Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul têm condenado as operadoras de telefonia e os próprios aplicativos pela falha na segurança e má prestação do serviço, já que é responsabilidade dessas duas entidades garantir medidas de segurança e orientação aos usuários e clientes.

Em caso de suspeita de golpe, procure a sua companhia telefônica e peça orientações de como bloquear o número ou identificar os estelionatários e registre um boletim de ocorrência. O ideal é que você anuncie também nas outras redes sociais que o número foi clonado e peça para que seus contatos bloqueiem o número antigo.

E, para que você não seja vítima do golpe, sempre confira os dados do pagamento pedido. No caso de transferências, o CPF ou Pix do estelionatário é diferente dos dados do usuário original da conta, e informações como nome e CPF são requeridas na hora de fazer transferências bancárias, portanto, fique atento.

Além disso, há algumas medidas de segurança que você pode adotar, como optar pela “verificação de duas etapas” no WhatsApp.

Para isso, basta ir até as configurações do aplicativo (nos três pontinhos da página inicial do WhatsApp), clicar em Conta - Verificação/Confirmação em duas etapas - Ativar - Inserir PIN - Adicionar e-mail.

Com essa alteração, o usuário deve fornecer a senha/pin de tempo em tempo quando entrar no aplicativo, depois de reiniciar o celular ou fechar o programa, por exemplo.